Estar sozinho em sua singularidade
Uma das metáforas usadas no Desenho Humano (DH) para explicar nosso mecanismo é a do carro com o passageiro e o chofer. E se você já conhece sobre esta ferramenta que é o DH, certamente você já viu essa ilustração em algum lugar.
A mensagem é clara: ESCUTA SEU CORPO. SE ENTREGUE A OBSERVAR O CAMINHO. NÃO CONDUZA.
A maioria dos métodos de terapia tratam a ilusão, características e aspectos de uma pessoa a qual acreditamos ser. Não há como resolver o problema em questão, quando o foco observado é apenas uma superfície.
Na informação que Ra Uru Hu recebeu da VOZ, a cerca de como é a nossa natureza e de como o mundo se formou, somos uma consciência binária. E estamos num corpo que habita um passageiro (alma), com uma trajetória temporária e codificada. Este código preciso é definido pela genética, assim como nosso “papel” na vida.
Um passageiro «acordado», entende que enquanto estiver a comando de sua mente, para tomar qualquer decisão, não existe nenhuma possibilidade de ouvir o corpo.
Haverá desalinhamento e isso se refletirá em nossa vida, quando nosso cristal de personalidade (quem acreditamos sermos), pretender dirigir nossos passos. Somos uma justaposição de dois cristais, o da personalidade (alma) e o de consciência (corpo) com um monopolo magnético que nos dá a ilusão de separação. Essa mecânica expressa nossa aura. O nosso SER.
Você pode ler mais sobre esse assunto aqui.
Nossa aura é uma frequência tão poderosa que é capaz de envolver tudo. É essa aura que caminha pela vida, atraindo para o seu movimento as circunstâncias. Nossa saúde física e emocional está protegida e mantida por nossa aura. Quando ela opera corretamente ao seu TIPO é completamente capaz de nos proporcionar bem estar e se conectar com as pessoas corretas para nós. E neste movimento, experimentamos à vida que viemos para viver.
Nossas decisões mentais estão muito longe de conseguirem optar pela melhor escolha. E a razão disso é simples. O movimento do corpo através de nossa aura, não escolhe: não existem argumentos porque devo ‘fazer isso’ ou ‘fazer aquilo’. Não há justificativas e portanto não há escolhas. Existe apenas o movimento, livre de qualquer pré-requisito que é dirigido pela sua natureza. Essa é a maneira existencial de estarmos vivos.
Esse movimento que parece aleatório está se valendo de uma fidelidade íntegra ao teu mais puro SER. Existe um monopolo magnético que tudo atrai e que conhece o caminho. Um caminho que existe unicamente para você se realizar.
É muito confuso para nossa mente aceitar essa entrega e rendição ao corpo. Primeiro, porque nossa mente não se contenta com o fácil, ela desconfia. E depois, porque ela gosta de explicações e coisas elaboradas. Quanto mais complexo, mais nossa mente parece confiar, não é assim?
Geralmente as razões que endossam nossas decisões são como mecanismos de manipulações, cravados de histórias que tecemos no decorrer da vida, com um único objetivo de nos sentirmos protegidos ao medo e a sobrevivência. Uma sobrevivência a não ficarmos sozinhos, desamparados, de não termos como viver, nos alimentar ou subsistir. Estas «razões» estão imensamente enraizada numa forma antiga (corpo) a qual não pertencemos mais.
Hoje, em meu experimento, deixando que a vida se faça sozinha e observando minha perspectiva de passageira, percebo que sempre busquei meu espaço, minha tribo, com quem pudesse compartilhar, contar, dividir, repartir e dar o que sei. Tenho confirmado a veracidade deste conhecimento em mim mesma, no que vivo a cada dia. Assim como, nas pessoas que chegam até mim, de maneira inusitada e posso me expressar.
Quando vivemos com propósito, a vida acontece momento a momento, deixamos de sentir que temos algo a resolver e a necessidade de criar uma vida repleta de segurança para o futuro, desaparece. E isso é muito libertador. Plano, Realização e Sucesso é a maneira mais comum e disfuncional que você pode desejar para simplesmente SER.
Texto e fotografia: Luciana Aguilar