Passageiro do nosso filme
Quando conhecemos e aceitamos nossa estrutura mecânica, se abre uma possibilidade de uma vida jamais imaginada. O mundo não muda e não há promessas de uma vida cor de rosa. Tudo seguirá igual, o mundo sendo o mundo, tantas vezes injusto e outras vezes fascinante. Não é o mundo que se modifica diante dos nossos olhos, quando passamos a VIVER O NOSSO DESENHO. Somos nós que passamos a estar no mundo assentados em nosso lugar correto. E isto, faz toda a diferença.
https://lahumandesign.com/calcule-seu-desenho/Vivemos tão cegos, tão distantes de nossa natureza, condicionados por uma sociedade que nos mostra como devemos ser, e quase como numa hipnose, deixamos de ter qualquer contato com quem realmente somos. E sempre estamos tentando ser o que não somos. Isto é muito bem explicado quando olhamos para um mapa de Desenho Humano. Onde reside essas nossas distorções de tentarmos correr atrás de coisas, lugares, pessoas e situações que estão completamente distantes da nosso natureza e nos trazem resistências. Não é premonitória uma leitura de DH, se trata de um sistema lógico e de uma impressão genética muito especifica que conta quem você é.
Toda vez que você está escolhendo qualquer coisa, existe um distanciamento de quem você é. Na escolha prevalece quem você não é, quem nunca poderá ser, porque o que você é verdadeiramente, já existe dentro de você. Não requer escolhas entre isto ou aquilo, é um fato consumado. Seu corpo se movimenta em uma única direção, não existe hesitação, dúvidas, insegurança , preocupação em acertar, há o movimento, o deixar-se fluir.
Qualquer razão ou justificativa que usamos para embasar nossas escolhas são defesas mentais, completamente incapazes de falar por nós e nossa autenticidade. Existe uma grande frustração, raiva, amargura ou decepção quando aquilo que nossa mente escolheu, fracassou. E dependendo do seu tipo de aura, você sentirá uma destas frequências de sentimentos de maneira muito clara. Quando vivemos uma vida que não é a nossa, pautada em sempre tentar chegar a conquistas homogeneizadas, isto também põe em perigo nossa saúde física. Neste rolo compressor e na busca por atingir agendas mentais e planos de sucesso, criamos stress e nos distanciamos da plenitude de estar no lugar certo com as pessoas certas para a nossa expansão de consciência. Afinal, só existimos para isto, sermos consciência dentro deste invólucro que é nosso corpo, quem experimenta a vida.
Sem corpo não há vida e, portando nenhuma chance de adquirimos sabedoria e aprendizagem sobre nosso real propósito de vida.
Um propósito de vida não é algo a ser buscado. É diante desta confiança adquirida por experimentar viver no alinhamento do nosso DH, de maneira única e diferenciada, que a nossa vida vai sendo construída momento a momento. Sem intenção por detrás das coisas.
Temos habilidades, aptidões, e qualidades que nos levam a contribuir de forma muito exclusiva na existência do planeta e da humanidade, esta compreensão ocorre a partir do reconhecimento e da aceitação destas nossas mecânicas. Como podemos viver nossa verdade quando não sabemos quem somos?
A praticidade de visualizar esse mecanismo nos permite uma nova possibilidade de tomar decisões desde um lugar muito mais seguro e confiável. Não são os olhos apenas o espelho da alma, todo nosso corpo é o espelho de quem somos.
Uma mente frustrada vai ter um corpo frustrado, uma mente amargurada vai ter um corpo amargurado, uma mente raivosa vai ter um corpo raivoso, uma mente decepcionada vai ter um corpo decepcionado, não há como desassociar.
Vive a tua luz, vive e escuta seu corpo. O Sistema de Desenho Humano, nos mostra visualmente como nosso corpo fala. Somos uma consciência binária, num processo evolutivo. O único dilema que temos é deixar de darmos credibilidade a nossa mente de estar no controle.
É somente como Passageiros do nosso filme que poderemos expressar nossa consciência única.
Texto e fotografia: Luciana Aguilar