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Vamos entender algo: o Desenho Humano (DH) é um conhecimento mental. Você aprende as mecânicas do corpo gráfico a partir de sinapses mentais, mas aos poucos você vai integrando isso de maneira natural, e começa a não se identificar com o mundo homogeneizado. Aqui, é onde começa a sua jornada de diferenciação. E do que se trata exatamente essa história do NÃO SER? Nosso Não Ser é tudo que não tem consistência em nosso Desenho. Espaços de indefinições, onde recebemos condicionamentos de fora. Nossa mente interpreta toda nossa abertura como falta, e vai buscar meios para «preencher» esse vazio. A isto denominamos Não Ser.

Qualquer atitude baseada em respostas vindas da mente, você estará com problemas. Sempre que nossa mente for tomar uma decisão ela vai estar escolhendo. A falta de confiança no fluxo da vida, faz nosso Não Ser querer controlar cada passo. Sempre teremos uma atitude diante dos fatos da vida quando estamos desalinhados de nosso verdadeiro SER. Ao passo, que quando damos autoridade interna ao nosso corpo, ele simplesmente se move sozinho, sem necessitar de atitudes estratégicas.

Ao abandonar o controle mental, passamos a viver uma vida completamente nova. A energia que dispomos é usada em situações que tem tudo a ver conosco, nos potencializa, renova, revigora e traz um sentimento único de pertencimento a este espaço de tempo ao qual estamos encarnados. Há um propósito muito maior do que simplesmente sobreviver. Nossas inseguranças se desarmam e deixamos de ter uma vida tentando nos adaptar aos fatores externos. Estamos em apuros quando tentamos tomar decisões com a mente. Isto realmente distorce tudo. Perdemos o contato com a natureza do nosso SER e podemos nos deparar com qualquer situação onde haverá resistência.

Mas no momento em que paramos de tomar decisões na vida é quando começamos a ter acesso ao nosso potencial cognitivo, e surge a verdadeira inteligência do nosso SER.

Texto e fotografia: Luciana Aguilar